Do Württemberg para Seul: o pensamento econômico de Friedrich List e o caminho sul-coreano para o desenvolvimento 
Volume 12 | Número 119 | Ago. 2025
Por Gastão Menescal Carneiro Neto

INTRODUÇÃO
O pensamento econômico de Friedrich List, que exerceu notável importância para o processo de industrialização dos Estados alemães, mas também de outras regiões do globo, é ainda insuficientemente difundido entre a intelectualidade e as categorias políticas do Brasil. Através de diversos estudos, já não há dissenso quanto ao valor das contribuições deste economista nascido no antigo reino germânico do Württemberg, sobretudo através da sua obra “Sistema Nacional de Economia Política” (1841), para promover a unidade política e o florescimento econômico do território que se converteria no Segundo Império Alemão em 1871 (Oliveira, 2022, p. 296; Rezapour, 2023, p. 79).
Contudo, longe de se restringir ao cenário europeu dos Oitocentos, a influência teórica de List pode ser percebida igualmente na maneira como diversos Estados reconstruíram seus parques industriais após as duas Guerras Mundiais do século XX, bem como nos programas de desenvolvimento de variados países na contemporaneidade. Neste contexto, o presente artigo busca apontar como os princípios do Nacionalismo Econômico, notadamente enriquecidos pelas contribuições do referido escritor alemão, foram instrumentais para a restauração da economia sul-coreana após a Guerra da Coreia, e para a sua transformação de uma nação destruída e relativamente desindustrializada em um modelo internacional de crescimento econômico.
Sobre a metodologia, o artigo fará uso de pesquisa bibliográfica partindo de artigos e livros sobre esta temática. Assim, optou-se pela organização deste trabalho em quatro partes: a primeira analisa as desafiadoras condições da Coreia do Sul no imediato pós-guerra. Uma breve apresentação acerca da obra de List é proposta no segundo seguimento, enquanto no terceiro, buscou-se sintetizar os componentes do programa de edificação econômica adotado por Seul ao longo da Guerra Fria, onde os preceitos do Nacionalismo Econômico foram eficazmente aplicados. Por fim, a quarta seção se dedica a apresentar as conclusões.
Enquanto os grandes eventos históricos do século passado tornam-se gradualmente mais distantes, os debates e iniciativas voltadas ao aprimoramento econômico e industrial de países periféricos seguem prementes em nosso tempo, sobretudo no hemisfério sul. Em meio a estas condições, a produção de estudos voltados para a temática do desenvolvimento das nações adquire especial valor. Colaborar com tais esforços é o que o presente trabalho almeja realizar.
A PENÍNSULA COREANA EM CONVULSÃO
Com a inspeção de variadas leituras acerca da Guerra da Coreia e seus desdobramentos, é possível contemplar, dentre outros aspectos, o alto nível de devastação econômica e humana que foi imputado à península do extremo oriente após três anos de conflagração. Sem um lado claramente vencedor após o armistício de Panmunjon, a fronteira entre os dois Estados coreanos em torno da linha imaginária do Paralelo 38 foi virtualmente restabelecida, e o rompimento político entre Seul e Pyongyang se mantém até os nossos dias sem evidências de modificação (McMahon, 2012, p. 69).
Embora seja indiscutível que ambos os países contraíram graves danos às suas estruturas econômicas e industriais durante a guerra, é possível assumir que a Coreia do Sul assiste ao início e ao término do conflito em uma posição de considerável desvantagem em relação ao adversário do norte. Isto se deve sobretudo ao fato de que durante os trinta e cinco anos de ocupação japonesa na península coreana, a maior parte das indústrias construídas pelos invasores nipônicos foram estabelecidas na parte norte, enquanto no sul foram desenvolvidas atividades econômicas menos sofisticadas, principalmente agrícolas. Sendo assim, após o fim da Segunda Guerra Mundial no Leste Asiático, Pyongyang herdaria uma base industrial mais robusta que acabaria por viabilizar a sua iniciativa militar no verão de 1950. E que por fim, assegurou uma posição de relativa preponderância econômica à república socialista que duraria ao menos mais uma década (Visentini; Pereira; Melchionna, 2015, p. 42).
Como é amplamente atestado, no desenrolar do segundo meado do século XX, o planeta foi cindido em duas grandes áreas sob liderança dos Estados Unidos da América ou da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Aos países sob influência norte-americana, conjuntamente à segurança oferecida pelas armas da Organização do Tratado do Atlântico Norte e aos investimentos de reconstrução proporcionados pelos bancos de Washington e alhures, os princípios do liberalismo econômico foram impostos de maneira mais ou menos rígida. Isto é, da preservação da propriedade privada, da difusão do livre mercado e da reduzida intervenção do Estado na economia, sintetizados pelo epíteto da “boa governança” que seria proposto e defendido pelas novas instituições financeiras globais como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (McMahon, 2012, p. 9).
Assim sendo, as economias em restauração na Europa ocidental e na zona do Pacífico deveriam ser abertas ao capital estrangeiro e dirigidas pelos princípios do livre-comércio e da livre-iniciativa em consonância com as normas promovidas pela Conferência de Bretton Woods de 1944, designadamente o episódio fundador do novo ordenamento econômico dos países ocidentais promovido pelas grandes organizações monetárias mencionadas ao final do parágrafo anterior (McMahon, 2012, p. 25).
Contudo, como se verá adiante, o modelo sul-coreano para o florescimento econômico, embora destoante daquele socialista, seria pautado por doutrinas e instrumentos adaptados às suas necessidades nacionais, e que através de medidas interventistas na indústria, no comércio e na capacitação tecnológica, por fim converteriam o país asiático em uma referência global em termos de desenvolvimento e de riqueza ainda antes da virada do século (Lima, 2017, p. 1).
AS LIÇÕES DO PROTECIONISMO EDUCADOR DE FRIEDRICH LIST
Em um espaço-temporal extremamente distante dos episódios de violência fratricida na península coreana, mais precisamente no estado do Württemberg na antiga Confederação Germânica, o economista alemão Friedrich List desenvolveu a sua teoria do Protecionismo Educador que viria a inspirar a edificação fabril do Segundo Império Alemão e de outros países de industrialização tardia. Tal qual a península coreana do pós-guerra, a fragmentada Alemanha na Era da Restauração[1] era uma região politicamente dividida, castigada por muitos conflitos militares e sob forte influência de potências estrangeiras (Engels, 2008, p. 170). É nesta conjuntura que List produziu as suas contribuições teóricas propondo um modelo de economia política diametralmente oposto à tradição liberal, mas também à doutrina marxista que seria difundida no continente europeu alguns anos depois (Dos Santos Oliveira, 2021, p. 627).
Investido de vasto conhecimento sobre a realidade política da Europa em sua época, Friedrich List associou a fraqueza da Confederação Germânica com a sua fragmentação em mais de trinta pequenos Estados e na sua abertura aos capitais estrangeiros que, chegando livremente das potências vizinhas, sufocavam pouco a pouco as manufaturas alemãs (List, 2006, p. 40). Ao longo de diversos trabalhos, a sua crítica voraz ao arcaico sistema alfandegário da Confederação, dividida por numerosas aduanas internas, foi determinante para o estabelecimento do Zollverein[2] em 1834 (Dos Santos Oliveira, 2021, p. 628). Notoriamente, um dos acontecimentos decisivos para a reunificação política e a industrialização da Alemanha em um futuro pouco distante (Engels, 2008, p. 170).
Ainda neste contexto e perseguindo tal escopo, o economista vurtemberguês lançou em 1841 a sua obra escrita de maior relevo intitulada “Sistema Nacional de Economia Política”, onde defendeu a abolição das tarifas internas entre os Estados alemães e o fortalecimento destas em detrimento de elementos políticos externos, bem como a proteção das indústrias locais através de expressivos subsídios (List, 2006, p. 300).
Tais propostas se fundamentam pelas concepções do autor acerca do funcionamento do comércio internacional, que compreendia como uma arena de disputa entre as nações. Debruçando-se em uma profunda pesquisa histórica, List analisou o processo de enriquecimento das potências mercantis de seu tempo como a Inglaterra, França e Países Baixos, assim como aquelas de períodos precedentes como a República de Veneza e a Confederação Helvética. Assim, o autor concluiu que as referidas unidades políticas erigiram patrimônio para seus países não através da tão alardeada lógica do Laissez-faire[3], mas sim por meio de políticas protecionistas intransigentes, as mesmas que eram contemporaneamente denunciadas pelos arautos do liberalismo por supostamente distorcer os sistemas de troca e reduzir globalmente o bem-estar (List, 2006, p. 294).
Logo, para propulsar a economia dos territórios germânicos, caberia aos seus diversos Estados assumir o protagonismo do processo de industrialização, opor sólidas barreiras tarifárias às mercadorias produzidas fora da Confederação e estimular as suas manufaturas através de múltiplos incentivos internos. Estas seriam as tarefas inescapáveis para a construção de um país economicamente forte para os povos de língua alemã que ocupavam o coração da Europa central em meados do século XIX (Dos Santos Oliveira, 2021, p. 627).
É cabível assumir que as lições do Protecionismo Educador de Friedrich List encontraram não poucos simpatizantes dentro da Alemanha, palavra que por mais trinta anos ainda manteria um significado meramente geográfico. Afinal, o modelo de industrialização dos junkers[4] prussianos, que reuniram a maior parte das nações germanófonas dentro de um único Estado que se tornaria o mais rico e poderoso da Europa continental, era acentuadamente marcado pelo intervencionismo estatal (Starling, 2021, p. 197). É igualmente compreensível que os princípios do Nacionalismo Econômico da Escola de Württemberg seriam tal-qualmente apreciados em territórios fora da Europa central, como a Itália mussolinista, o Japão Meiji, e como será esclarecido na seção posterior, na Coreia do Sul dos anos da Guerra Fria (Kim, 1991, p. 7).
O CAMINHO SUL-COREANO PARA O DESENVOLVIMENTO
Pouco após a pacificação da península coreana em 1953, o governo de Seul formulou políticas para nutrição do seu parque industrial, compreendendo-o como a espinha dorsal de um projeto de engrandecimento econômico nacional. Assim, implementou-se um programa de substituição de importações, que embora com efeitos iniciais medianos, apresentou melhores resultados do que aqueles que foram aplicados em países sul-americanos no mesmo período (Kim, 1991, p. 4). Contudo, é sobretudo a partir da década de 1960 que se percebem os maiores logros da edificação econômica sul-coreana e as mais claras conexões entre o modelo adotado e os princípios do Protecionismo Educador de Friedrich List.
Contemporaneamente, um dos autores que mais contribuiu aos estudos do Nacionalismo Econômico e a análise do processo de industrialização da Coreia do Sul foi o economista Ha-Joon Chang. Não apenas naquela que é a sua obra de maior relevo acadêmico, isto é, “Chutando a Escada: A Estratégia do Desenvolvimento em Perspectiva Histórica” (2004), mas através de mais de uma dezena de livros e numerosos artigos, o pesquisador sul-coreano se dedicou ao estudo sistemático do enriquecimento dos países desenvolvidos e da península coreana em particular. Ao longo da referida obra, em meio a outros êxitos, Chang comprovou o vínculo entre o crescimento da economia sul-coreana no pós-guerra e a intervenção estatal nas esferas industrial, econômica e tarifária (Chang, 2004, p. 91).
Atenta às condições socioeconômicas deste país asiático, a classe política da Coreia do Sul compreendia que a iniciativa privada doméstica ainda era demasiadamente débil para capitanear o processo de modernização e expansão comercial, cabendo portanto ao Estado fazê-lo. Sendo assim, incentivos provenientes de bancos governamentais, ou intermediados por estes, seriam aplicados habilidosamente durante as primeiras décadas de reconstrução, e os setores da indústria a receberem maiores estímulos seriam aqueles com perceptíveis indícios de valorização a médio e a longo prazo (Kim, 1991, p. 33).
Além de um caráter particularmente centralista, a industrialização sul-coreana manteve foco na necessidade de absorção tecnológica, sobretudo em vista do crescimento do setor da informática em países como Japão e Estados Unidos na década de 1970. A busca pela inovação, somada a industrialização acelerada e aos fortes incentivos governamentais ao comércio exterior, garantiram que o país se tornasse um exportador de alta tecnologia para o mercado internacional, inclusive ocidental, após um período temporal formidavelmente curto (Lima, 2017, p. 13).
Com características associáveis a doutrina do Nacionalismo Econômico, a economia sul-coreana dos primeiros decênios pós-guerra recebeu incentivos estatais e foi atravessada por um rígido controle de importações. As restrições eram flexibilizadas quando se tratavam de produtos essenciais para o progresso e multiplicação das empresas nacionais, tais como o aço, ferro, minérios em geral e produtos petroquímicos. O país priorizou a construção de uma fundação econômica sólida centrada na indústria pesada e de bens de capital, com especial destaque à comercialização de bens manufaturados para o grande mercado externo (Kim, 1991, p. 7).
Em termos políticos, é relevante pontuar que o projeto industrializante promovido pelo Estado sul-coreano entre o segundo meado da década de 1950 e os anos 1980 encontrou o consenso da maior parte das elites e do empresariado local, que compartilhavam de uma mentalidade desenvolvimentista que se alinharia as gerências de governo na pasta econômica. É compreensível que a cooperação entre agentes políticos e setores influentes da sociedade civil, além da manutenção de um cenário de relativa estabilidade interna durante a maior parte deste período, foram essenciais para que o processo de modernização econômica fosse bem-sucedido (Lima, 2017, p. 2).
Entretanto, apesar dos êxitos obtidos por Seul na esfera industrial e econômica, é forçoso mencionar que, do ponto de vista político-social, um alto preço foi pago pelas camadas populares. Principalmente entre as décadas de 1960 e 1980, quando o país era governado por um regime militar, os sindicatos e demais organizações de trabalhadores foram afastados da condução do processo de industrialização e diminuídos na esfera política. Este é um fator que foi definido por pesquisas recentes como característico do moderno desenvolvimentismo no Leste Asiático, que do modelo de industrialização colonial japonês, teria herdado atributos paternalistas e autoritários (Nogueira Silva; Herrlein Junior, 2019, p. 31).
Entre os anos de 1962 e 1979, o programa de crescimento econômico de Seul já mostraria resultados acachapantes, com os números de Produto Interno Bruto (PIB) e rendimentos de exportação apresentando taxas de crescimento anuais de 9,3% e 33,7%, respectivamente. Somente após a consolidação da sua indústria doméstica, sobretudo a partir das décadas de 1970 e 1980, as restrições às importações seriam paulatinamente reduzidas pelo Estado, e a economia sul-coreana se tornaria mais aberta ao capital externo durante os atos finais da Guerra Fria (Kim, 1991, p. 28). De tal modo, ainda se alinhando aos cânones do Nacionalismo Econômico de Friedrich List, que propunham um Protecionismo Educador, mas temporário (List, 2006, p. 112). Segundo dados do Fundo Monetário Internacional, no ano em que a antiga União Soviética era dissolvida, a Coreia do Sul já se encontrava entre as quinze maiores economias do planeta (International Monetary Fund, 1991, p. 23).
CONCLUSÃO
É evidente que o sucesso alcançado pelo programa de industrialização de Seul durante o pós-guerra se deu através de meios definitivamente distintos daqueles preconizados pelo modelo liberal. A ênfase no acentuado papel do Estado como força motriz do crescimento econômico é equiparável ao que foi executado durante a revolução industrial na Alemanha Guilhermina e outros países cujas classes dominantes e a intelectualidade foram inspiradas pelas contribuições do Nacionalismo Econômico de Friedrich List.
É contudo importante ter em conta que o modelo de desenvolvimento aplicado no território sul-coreano não foi e não torna-se livre de críticas na contemporaneidade, sobretudo no seu aspecto político-social, dada a escassa participação trabalhista e o papel marginal que coube aos sindicatos e demais organizações operárias na Coreia do Sul durante a Guerra Fria, dispositivos que são indiscutivelmente essenciais para a harmonização das relações entre capital e trabalho em um país democrático moderno.
A exitosa reconstrução e o alto nível de fecundidade econômica deste país em nosso tempo histórico atestam que o modelo liberal exaltado por um amplo grupo de intelectuais do norte geográfico desde a Idade Moderna até os nossos dias não é isento de contradições e não deve ser tomado como tratamento universal para o subdesenvolvimento. Pelo contrário, os êxitos obtidos pela doutrina do Protecionismo Educador em diversos Estados desde a Segunda Revolução Industrial mostram que o caminho para o florescimento econômico deve ser traçado a partir das particularidades nacionais de cada país. E conclusivamente, que os princípios elaborados por Friedrich List por meio da observação científica e da investigação histórica não tornaram-se obsoletos no século XXI, mas revigoram-se através de numerosas experiências concretas, postas em relevo através das lentes da Economia Política Internacional.
Referências
DOS SANTOS OLIVEIRA, Flávio. O legado de Friedrich List e sua influência sobre a integração econômica europeia. História Econômica & História de Empresas, v. 24, n. 3, p. 625-653, 2021.
ENGELS, Friedrich. A revolução antes da revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2008.
INTERNATIONAL MONETARY FUND. Annual Report. Washington D.C. 1991.
KIM, Kwan S. The Korean miracle (1962-1980) revisited: myths and realities in strategy and development. Notre Dame, IN: Helen Kellogg Institute for International Studies, University of Notre Dame, 1991.
LIMA, Uallace Moreira. O debate sobre o processo de desenvolvimento econômico da Coreia do Sul: uma linha alternativa de interpretação. Economia e Sociedade, v. 26, n. 3, p. 585-631, 2017.
LIST, Friedrich. Sistema Nacional da Economia Política. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2006.
MCMAHON, Robert. Guerra Fria. Porto Alegre: L&PM, 2012.
NOGUEIRA SILVA, Daniel; HERRLEIN JUNIOR, Ronaldo. As relações de trabalho no processo de desenvolvimento da Coreia do Sul: os limites da abordagem desenvolvimentista. OIKOS (Rio de Janeiro), v. 18, n. 1, 2019.
OLIVEIRA, Flávio Santos. Friedrich List: livre comércio e protecionismo na integração econômica dos estados alemães. Economia e Sociedade, v. 31, p. 289-310, 2022.
REZAPOUR, Navid. Friedrich List and the historical school in German economics from 1871 to 1914. Br. J. Arts Humanit, v. 5, n. 2, p. 78-89, 2023.
STARLING, Bruno Pimenta. Por um lugar ao sol: a construção da política externa alemã, de Bismarck a Guilherme II (1871-1914). São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2021.
VISENTINI, Paulo F.; PEREIRA, Analúcia D.; MELCHIONNA, Helena H. A Revolução Coreana: o desconhecido socialismo Zuche. São Paulo: Unesp, 2015.
[1] Período histórico compreendido entre 1814 e 1848 onde as monarquias europeias foram restauradas ao poder após a derrota dos exércitos de Napoleão Bonaparte.
[2] “União aduaneira” em língua alemã. Acordo proposto pelo antigo Reino da Prússia em 1834 para estabelecer uma fronteira alfandegária comum entre os Estados da Confederação Germânica.
[3] “Deixe que aconteça” em língua francesa. Expressão oriunda do século XVII associada a versão mais radical do capitalismo liberal que se opõe veemente a intervenção do Estado na economia.
[4] Nobreza fundiária do antigo Reino da Prússia que após a unificação da Alemanha se tornaria a classe dirigente do Segundo Império Alemão.
Gastão Menescal Carneiro Neto é pós-graduado em Diplomacia e Relações Internacionais pelo Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (IBMEC), graduado em História pelo Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro (Unilasalle RJ), e atualmente graduando em Relações Internacionais pelo Unilasalle RJ. Colabora como pesquisador para região da Rússia e ex-URSS do Núcleo de Avaliação da Conjuntura (NAC), associado à Escola de Guerra Naval. Paralelamente, se dedica a pesquisa sobre política externa italiana ao longo da história e na contemporaneidade. Se interessa pelos temas de Defesa, Geopolítica, História das Relações Internacionais e Segurança Internacional. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2937883448479893
