PRESERVAÇÃO DE FLORESTAS E BIODIVERSIDADE
Edição Especial: COP da Amazônia
Volume 12 | Número 121 | Nov. 2025
Por Weyller Ramos e Silva
INTRODUÇÃO
A preservação das florestas e da biodiversidade é um dos temas mais urgentes do século XXI. Desde o século passado, nota-se a importância da preservação do meio ambiente e a proteção das espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção. Tal esforço evidencia-se com a Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção (CITES), de 1973; e a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), em 1992. Entretanto, após mais de 50 anos de alertas e acordos internacionais, a destruição de florestas e a perda de biodiversidade não só persistiram, como se aceleraram.
Esta constatação levanta a pergunta central que este artigo se propõe a investigar: como explicar a persistência e o agravamento da crise das florestas e da biodiversidade em face de décadas de esforços diplomáticos e de crescente conscientização?
Como hipótese e tese central, argumenta-se que a eficácia das políticas de preservação é limitada por uma desconexão fundamental entre as diretrizes globais e as complexas pressões socioeconômicas locais, aliada a uma internalização tardia e insuficiente do valor dos serviços ecossistêmicos no planejamento econômico, político e social.
A justificativa para esta investigação é de extrema urgência. Compreender as raízes dessa inefetividade é crucial para formular soluções que sejam, de fato, eficazes. A preservação ambiental deixou de ser uma questão meramente conservacionista; trata-se de uma condição para a estabilidade socioeconômica global. Ecossistemas saudáveis prestam serviços indispensáveis, como a regulação do clima, o sequestro de carbono, a polinização de cultivos e o fornecimento de água potável. A degradação em curso, portanto, coloca em risco não apenas espécies, mas a própria base que sustenta a vida humana e as economias nacionais.
Para desenvolver este argumento, o presente artigo está estruturado em três partes principais. Inicialmente, traça um panorama histórico da preservação ambiental, desde os primeiros alertas científicos até a consolidação do regime internacional. Em seguida, analisa os impactos das ações antrópicas na natureza, com foco na crise da biodiversidade e no conceito de serviços ecossistêmicos. Por fim, elenca e discute os desafios atuais que persistem e se renovam (inclusive no ambiente amazônico), concluindo com uma síntese que retoma a tese central e aponta para caminhos futuros.
- BREVE RECAPITULAÇÃO DA HISTÓRIA DA PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
A temática ambiental sempre esteve no horizonte de preocupações humanas, conquanto de maneira fragmentária e passional, alheia a um movimento social amplo. Faltavam, portanto, programas ou políticas que obrigassem a adoção de medidas preventivas contra danos ambientais, a defesa dos interesses sociais e o controle dos impactos da ação antrópica. (RIBEIRO, 2005, p. 294)
A partir dos anos 1950, pesquisadores das ciências naturais assumiram um papel crucial na conscientização da sociedade acerca dos efeitos negativos da exploração desmedida dos recursos naturais (RIBEIRO, 2005). Com os alertas dos cientistas e o surgimento dos primeiros Partidos Verdes, o assunto acabou ganhando força e repercutindo na Organização das Nações Unidas (ONU), que se viu pressionada a buscar caminhos para que a humanidade pudesse encarar esse novo problema que a ameaçava (RIBEIRO, 2005, p. 268).
Desse modo, a questão ambiental ganhou dimensão global na Assembleia Geral da ONU, em 1968. Diante da gravidade do problema, a organização convocou a Conferência de Estocolmo, que, em 1972, conseguiu reunir 113 nações. Tendo como principais feitos a criação do PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente, órgãos com a missão de conduzir estudos globais sobre o tema (RIBEIRO, 2005).
Os anos 1970 foram marcados por um crescente alerta da comunidade científica sobre as ameaças à sobrevivência do planeta. Foi nessa época que termos como “efeito estufa”, “desertificação” e “extinção de espécies” entraram no vocabulário comum, refletindo uma nova consciência ambiental (RIBEIRO, 2005, p. 269). Um marco crucial desse período foi a criação da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção), firmada em Washington em 1973. Esse tratado multilateral tornou-se uma ferramenta vital para a proteção da biodiversidade, ao estabelecer regras para o comércio internacional de animais e plantas selvagens (RIBEIRO, 2005, p. 273).
Contudo, foi apenas na década de 1980 que a ONU tomou uma decisão com impacto verdadeiramente global para o meio ambiente. Durante sua 38ª sessão, a Assembleia Geral das Nações Unidas estabeleceu a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, composta por 23 membros, incluindo o ecólogo brasileiro Prof. Paulo Nogueira Neto. O trabalho dessa comissão resultou na publicação do relatório “Nosso Futuro Comum”, em 1986, também conhecido por seu subtítulo “Princípios Legais de Proteção Ambiental e Desenvolvimento Sustentável”. Esta obra tornou-se um dos pilares do Direito Internacional Ambiental, transformando uma questão antes negligenciada politicamente em um tema de cooperação e interdependência obrigatória entre as nações (RIBEIRO, 2005, p. 276).
Contraditoriamente, a aceleração do desmatamento na Amazônia a partir da segunda metade do século XX está profundamente associada a iniciativas estatais de consolidação territorial e soberania nacional. Nesse período, a prioridade foi a integração logística e econômica da região, em detrimento da preservação de seu ecossistema. A integração física da Amazônia ao restante do país tornou-se, então, um projeto estratégico, materializado a partir da construção de Brasília na segunda metade dos anos 1950 e na interiorização da ocupação territorial brasileira, inclusive da região amazônica (RIBEIRO, 2005, p. 282).
Entre as décadas de 1970 e 1980, o processo de desmatamento intensificou-se, atingindo o núcleo da Floresta Amazônica. Como resultado, os prejuízos não se limitaram às zonas de transição, mas alcançaram o valioso patrimônio natural da Hileia, progressivamente consumido pela expansão agropecuária (RIBEIRO, 2005, p. 286). Embora a conscientização ambiental global seja um fenômeno mais recente, o debate sobre a internacionalização da Amazônia já ganhava espaço nesse contexto, frequentemente acompanhado por críticas severas que contestavam a soberania do Brasil sobre seu território (RIBEIRO, 2005, p. 300).
Na virada para a década de 1990, a pressão internacional sobre a política ambiental brasileira na Amazônia se intensificou. Conforme salienta Ribeiro (2005), ONGs e a mídia estrangeira atuaram para influenciar a opinião pública global e condicionar empréstimos internacionais a práticas de conservação, com o Banco Mundial como alvo principal. Entidades como o PNUMA declararam a biodiversidade amazônica como “patrimônio da humanidade”, mas a manifestação mais contundente partiu do Parlamento Europeu: em 1989, ele emitiu uma resolução proclamando a responsabilidade global pela floresta e recomendou suspender um auxílio europeu ao Programa Grande Carajás que, na verdade, nunca existiu (RIBEIRO, 2005, p. 317).
É importante destacar que o governo brasileiro, por sua parte, demonstrava reconhecer e se preocupar com os impactos ambientais gerados pela ocupação da Amazônia. Essa preocupação se materializou ainda no início da década de 1980 com a institucionalização da Política Nacional do Meio Ambiente e a criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) (RIBEIRO, 2005, p. 322). Posteriormente, a Constituição Federal de 1988 consolidou esse compromisso ao elevar um “meio ambiente ecologicamente equilibrado” à condição de direito de todos (RIBEIRO, 2005).
A década de 1990 foi marcada por questões muito importantes no que diz respeito ao meio ambiente. Apesar das tentativas nas décadas anteriores de mitigar as ações antrópicas na natureza, o começo da década, sobretudo durante a segunda conferência mundial do meio ambiente, a ECO-92, escancarou a discrepância no discurso dos países desenvolvidos que se diziam preocupados com a degradação do meio ambiente (NOVAES, 1992, p. 79).
O primeiro grande impasse para o estabelecimento de metas e prazos de redução de poluentes surgiu antes mesmo da conferência no Rio de Janeiro. Os Estados Unidos, que até o protocolo de Montreal, na década de 1980, era responsável por 40% das emissões de CFC, priorizavam o aumento da produção industrial para combater a recessão e o desemprego, alegando que uma transição tecnológica custaria dezenas de bilhões de dólares (NOVAES, 1992, p. 80). Essa relutância em arcar com os custos ilustrava uma dificuldade central do período: a disputa sobre quem financiaria o combate à crise climática.
Enquanto as nações desenvolvidas, maiores poluidoras históricas, muitas vezes se esquivavam de sua responsabilidade, as medidas propostas recaíam de forma desproporcional sobre os países em desenvolvimento, ameaçando sufocar seu crescimento econômico. A postura norte-americana foi acompanhada pela resistência do Japão e dos países árabes exportadores de petróleo, ainda céticos em relação às mudanças climáticas. Esses obstáculos destacaram como a questão ambiental era, na verdade, um profundo problema político-econômico, o que impedia um consenso e um tratamento adequado da crise (NOVAES, 1992, p. 81).
Apesar dos obstáculos enfrentados, a ECO-92 foi fundamental para a conscientização global, sendo o palco de importantes negociações e da assinatura de tratados como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e a Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), ambas em 1992 (NOVAES, 1992, p. 83).
No entanto, o contraste entre as promessas firmadas no século XX e a aceleração da crise climática é notável. O que se viu nos anos seguintes foi um abismo entre a retórica diplomática e a ação concreta, com as emissões de gases de efeito estufa atingindo níveis recordes e a perda de biodiversidade se intensificando. O legado do evento, portanto, é ambíguo: se por um lado ele inaugurou a arquitetura global de discussões sobre o clima, por outro se tornou um símbolo da lentidão e da inadequação das respostas internacionais a uma emergência que exige medidas muito mais sólidas.
- OS IMPACTOS DAS AÇÕES ANTRÓPICAS NA NATUREZA
As ações do homem estão afetando negativamente a biodiversidade: pesquisas já confirmaram que estamos em um ritmo mil vezes maior de destruição e de extinção de espécies dessa biodiversidade do que se ela acontecesse de forma natural (IPBES, 2019). De acordo com o Relatório de Avaliação Global sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos(ONU, 2019), quase 1 milhão de espécies de animais e plantas correm risco de extinção nas próximas décadas. Nas Américas, por exemplo, quase um quarto das espécies avaliadas são classificadas pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) como em alto risco de extinção (IPBES, 2019).
Embora muitos aspectos da qualidade de vida estejam melhorando em escala regional e sub-regional, a maioria dos países das Américas está usando a natureza a uma taxa que excede a sua capacidade de se renovar e, consequentemente, de contribuir para a qualidade de vida (IPBES, 2019). É importante salientar que a perda da biodiversidade e o agravamento das mudanças climáticas são dois lados da mesma moeda: conforme mais espécies desaparecem, menos eficazes se tornam os mecanismos naturais de mitigação climática, como a estabilidade dos ecossistemas e a regulação do carbono.
O químico britânico James Lovelock, em 1979, já havia trabalhado com essa ideia quando desenvolveu a Hipótese de Gaia, que é a noção da biosfera como um sistema de controle adaptativo que mantém a Terra em homeostase. Para Lovelock, “a flora e a fauna, o clima e os ciclos biogeoquímicos da Terra são interligados de modo que as mudanças em uma parte do sistema afetam a biosfera como um todo” (RIBEIRO, 2005, p. 271).
É importante reiterar que os Serviços Ecossistêmicos (SE) são os benefícios vitais que a natureza fornece gratuitamente, sustentando o equilíbrio ambiental e o bem-estar humano. (MEA, 2005). Estes podem se dividir em quatro categorias: aprovisionamento, regulação, cultural e suporte (MEA, 2005), sendo fundamentalmente relacionados à produção de alimento, regulação da qualidade do ar, à fotossíntese, entre outras utilidades. Apesar da viabilidade de uma exploração sustentável, ainda predominam sistemas agrícolas que contradizem os serviços ecossistêmicos. O uso de agrotóxicos e fertilizantes sintéticos, por exemplo, está levando à quase extinção das abelhas, polinizadoras essenciais para a agricultura (SILVA, 2021). No caso do Arco do Desmatamento, o avanço da agropecuária incide diretamente sobre a viabilidade dos Serviços Ecossistêmicos na América do Sul (SILVA, 2021). Esse desequilíbrio compromete a produção de alimentos e gera prejuízos ambientais e econômicos anuais que podem chegar a bilhões de dólares (GALLAI, 2009).
- O CASO DA AMAZÔNIA COMO PONTO DE INFLEXÃO GLOBAL
O planeta testemunha os primeiros sinais de uma crise climática que só tende a se agravar. Neste contexto, os “pontos de inflexão” representam um perigo iminente que, uma vez ultrapassados, deflagram mudanças ambientais abruptas (RODRIGUES, 2025). Eles são definidos como um limite crítico no qual a floresta perde sua capacidade de se autorregenerar e pode passar por uma transformação irreversível em um ecossistema mais seco. Ou seja, se a Amazônia atingir o ponto de inflexão, as consequências incluem a redução das chuvas, impacto na produção de alimentos, diminuição da água potável e aumento de doenças (RODRIGUES, 2025).
A Amazônia está à beira de cruzar essa linha. Projeções indicam que, por volta de 2050, a floresta pode sofrer um colapso irreversível, degenerando em um ecossistema de savana, mais pobre e seco (RODRIGUES, 2025). Tal transformação seria catastrófica, não só pela perda irreparável de biodiversidade, mas também por fazer da região uma grande fonte de emissões de carbono, alimentando um ciclo vicioso de aquecimento global.
Os dados evidenciam a severidade do cenário: entre 2000 e 2022, a Pan-Amazônia teve uma redução de 12,6% em sua cobertura florestal nativa, com aproximadamente 38% de sua área apresentando sinais de degradação e impactos de secas severas. (VANCUTSEM et al., 2021: BEUCHLE et al., 2023). Ainda que o ponto de inflexão preciso seja uma incógnita, pesquisas indicam que ultrapassar 40% de desmatamento pode comprometer gravemente os ciclos de precipitação, desequilibrando o bioma (RODRIGUES, 2025).
Apesar da urgência climática, as nações ainda esbarram na necessidade de se desenvolverem explorando a natureza e colocando em risco sua biodiversidade. Como aponta Becker (2005, p. 85), a preservação da floresta está intrinsecamente ligada à sua capacidade de gerar valor econômico que rivalize com atividades como a extração de madeira, a pecuária e o cultivo de soja, o que tem dificultado que o tema seja lidado com a seriedade que merece.
As três principais florestas tropicais do mundo — Amazônica, do Congo e do Sudeste Asiático — abrigam, em conjunto, 75% da biodiversidade planetária (GIAM, 2017). Esses ecossistemas têm resistido, ainda que parcialmente, a um processo histórico de desmatamento para a expansão humana (GIAM, 2017). Paralelamente, a crise climática se intensifica. O ano de 2024 foi o mais quente já registrado, com temperaturas cerca de 1,55 °C acima dos níveis pré-industriais (SDG, 2025). Esse aquecimento potencializa eventos extremos, deslocando populações e agravando a insegurança alimentar e as perdas econômicas. Embora um único ano acima de 1,5 °C não signifique o descumprimento do Acordo de Paris, ele serve como um alerta urgente, já que os esforços globais estão aquém do necessário. Os dados reforçam a urgência: em 2023, as emissões de gases de efeito estufa atingiram o recorde de 57,1 gigatoneladas de CO2 equivalente (UNEP, 2024).
Neste contexto, 2025 é um ano decisivo, pois marca o décimo aniversário do Acordo de Paris e é o prazo para que os países apresentem suas metas climáticas atualizadas (NDCs 3.0) para 2035. No entanto, até meados do ano, apenas uma pequena fração das nações havia cumprido essa obrigação. Às vésperas da COP-30 no Brasil, o cenário é preocupante: se de um lado temos o atual presidente dos Estados Unidos negando a urgência da crise climática; de outro, o país anfitrião, que historicamente demonstrou compromisso com a preservação ambiental desde a década de 1970, é agora responsável por 70% da perda florestal global, segundo relatório da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Cultura (FAO, 2025). Essa contradição evidencia não apenas uma retórica ambiental frágil, mas também a cruel realidade que assola a Amazônia e outras regiões.
A análise desenvolvida neste artigo confirma que a disparidade entre a retórica global de preservação e a degradação ambiental acelerada resulta principalmente da desconexão entre diretrizes internacionais e realidades socioeconômicas locais, somada à fraca internalização do valor dos serviços ecossistêmicos nos modelos de desenvolvimento. A trajetória histórica demonstra que acordos ambientais, como CITES e CDB, embora representem avanços diplomáticos, frequentemente ignoram pressões locais por desenvolvimento e soberania, como evidenciado pelo caso da Amazônia.
Simultaneamente, a crise da biodiversidade e os pontos de inflexão iminentes revelam as graves consequências de negligenciar serviços ecossistêmicos essenciais como regulação climática. Os impasses persistentes nas negociações, desde a ECO-92 até as atuais metas do Acordo de Paris, comprovam a dificuldade em transformar consensos científicos em ações efetivas.
Assim, superar esta crise exige uma mudança de paradigma: é crucial criar mecanismos que vinculem a governança global às necessidades locais, internalizando os custos ambientais e promovendo modelos de desenvolvimento que reconheçam a preservação ecológica como base indispensável para o futuro. A preservação das florestas e da biodiversidade mostra-se, portanto, não apenas uma questão ambiental, mas um imperativo de sobrevivência socioeconômica global.
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Weyller Ramos e Silva é graduando em Defesa e Gestão Estratégica Internacional pela UFRJ, com interesses nas áreas de consultoria, comércio exterior, administração e negociação internacional.
Orientador da pesquisa: Prof. Dr. Bernardo Salgado Rodrigues.
