O objetivo desse artigo é discutir a utilidade e os problemas da utilização dos métodos quantitativos para os estudos migratórios, usando como referencial empírico os imigrantes e refugiados sírios. [1] Conscientes de que é importante não apenas observar e quantificar os dados mas também selecioná-los e articulá-los buscamos nos estudos migratórios o nosso referencial teórico. Devemos ressaltar que em princípio todas as pesquisas deveriam articular métodos quanti-qualitativos e que nosso esforço aqui é justamente demonstrar a utilidades dos métodos quantitativos em um campo em que eles ainda são pouco utilizados, como é o caso das ciências humanas.
A utilização dos métodos quantitativos permite extrair e visualizar dados que não são observáveis à primeira vista e muitas vezes fornecem subsídios para uma segunda etapa da pesquisa mais qualitativa.
Cabe ressaltar que aquilo que os dados mostram está diretamente relacionado com o que foi perguntado, com os objetivos do pesquisador e com as teorias utilizadas na abordagem do problema de pesquisa.
1- Os métodos quantitativos nas Ciências Humanas
No campo metodológico falaríamos de método indutivo e dedutivo e técnicas quantitativas e qualitativas. Contudo, mesmo na academia, o uso corrente das expressões método quantitativo e método qualitativo se massificou e é por isso que serão usadas nesse artigo (ver CANO, 2012). Acompanhamos nesse ponto o pensamento de Cano quando afirma que:
Os termos métodos e técnicas de pesquisa são usados geralmente de forma equivalente, embora existam diferenças entre ambos. Métodos seriam estratégias de produção de conhecimento científico, incluindo a geração e a validação de teorias. Técnicas seriam formas padronizadas de coleta e análise de dados, com a mesma finalidade, a de produzir conhecimento válido. Embora a diferença entre os dois conceitos seja porosa, o método é muito mais abrangente e se aproxima da epistemologia, contemplando estratégias gerais, enquanto a técnica é específica e concreta. (CANO, 2012 , p. 107).
No sentido apontado por Cano (2012), trataremos das técnicas quantitativas de coleta de dados sobre imigração, sobretudo do uso da estatística. A estatística é o estudo da variabilidade dos fenômenos, que procura as regularidades mais ou menos prováveis, de diferentes naturezas, que possam existir, e/ou as relações porventura existentes entre elas, lineares ou não.
As vantagens do uso de técnicas quantitativas de levantamento de dados são a maior padronização e controle de dados e a maior facilidade de refazer a pesquisa e, confirmar ou refutar os dados apresentados.
A principal desvantagem é que frequentemente se esquece que as estatísticas não são neutras e que os dados dependem das perguntas que foram feitas para obtê-los. É necessário não esquecer que todo dado empírico, é sempre uma construção em função da questão que se deseja responder. Em síntese, o que importa é discutir a pertinência e o alcance ou os limites dos dados relacionados à questão.
2- O perfil da imigração sírio-libanesa para o Brasil
Nas primeiras décadas do século XXI ocorreu o aumento da imigração síria, tal acontecimento despertou interesse sobre esse grupo e então, surgiram trabalhos sobre eles. Entretanto grande parte desses trabalhos são sobre imigrantes e refugiados sírios recém chegados e bastante desconectados dos trabalhos tradicionais sobre a imigração árabe para o Brasil.
Nesse contexto desejando entender como o fluxo imigratório tradicional e o contemporâneo se conectam, buscamos produzir dados sobre esse fluxo migratório e traçar o seu perfil. Para que isso fosse possível e foi elaborada uma pesquisa documental e bibliográfica que permitisse organizar, tabular e analisar os dados encontrados para então construir uma série histórica e traçar o perfil dos imigrantes sírio-libaneses no Brasil.
Segundo Pinto (2010, p. 27) no final do século XIX e início do século XX, a Síria e o Líbano faziam parte do Império Otomano ou Império Turco e sofreram com a interferência imperialista europeia, ação missionária, centralização política, industrialização e a primeira guerra mundial .
Esse contexto gerou uma grande diáspora sírio e libanesa, onde o Brasil ganha o papel de país receptor. Os primeiros registros dessas nacionalidades são do ano de 1871 mas durante as décadas de 70 e 80 do século XIX, todos os estrangeiros de nacionalidade árabe que desembarcavam no Brasil eram registrados como turcos. O registro das nacionalidades sírio e libanesa é conflituosa e apresentou mudanças em curtos períodos de tempo.
3- Quantos e quando chegaram?
Os primeiros registros da imigração sírio-libanesa para o Brasil, mesmo que com o passaporte turco, são da década de 1870 (MOTT, 2017 p. 181) mas durante o processo de pesquisa constatou-se a dificuldade de obter dados nacionais precisos devido às irregularidades das estatísticas, ou seja, tiveram diferentes classificações em que sírio-libaneses se encaixavam em curtos períodos de tempo.
Entre 1870-1960 eles entraram na rubrica turca, sírio-libanês, sírio e libanesa (separadamente) e “outras nacionalidades”. Para resolver esta questão, a estratégia utilizada foi ter como base as estatísticas do Porto de Santos-São Paulo pois, segundo Mott (2017, p. 185), “o grosso da imigração dirigiu-se para São Paulo e Rio de Janeiro, localizando-se núcleos menores em Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia […] sendo que o Estado de São Paulo recebeu 40% do total”. Isso quer dizer que analisar a dinâmica do estado brasileiro que recebeu a maior porcentagem desses imigrantes nos permite compreender a dinâmica nacional.
Analisando, então, os registros do porto de Santos percebemos que inicialmente a imigração foi tímida tendo anos que não houve registro. Durante as décadas de 70 e 80 do século XIX, registraram apenas 156 entradas por esse mesmo porto, enquanto nas décadas seguintes esse número cresceu exponencialmente. Knowlton (1961, p. 38) acredita que esse aumento é resultado das leis contra imigração aprovadas pelo governo turco. Entretanto, o apogeu dessa imigração foi entre os anos de 1908 e 1915 ressaltando que a entrada majoritária ainda era com o passaporte turco mas que, desde 1892, já registrava-se a nacionalidade síria separadamente.
Em um contexto entre guerras mundiais, o número de total de registros (considerando os turcos, sírios e libaneses) esteve em queda. Seguindo a cronologia feita por Truzzi (2005, p. 91), podemos relacionar esse resultado a partilha do Império Otomano entre Inglaterra e França, sendo que essa última passou a controlar a Síria e o Líbano. Apesar disso, continuamos a observar a presença de passaportes de nacionalidade libanesa, além disso, a imigração de nacionais do Líbano, se mantém constante em contrapartida a da Síria e Turquia, apresentaram um pico de crescimento e uma queda acentuada antes da década de 30, como podemos ver no gráfico 1:
Podemos supor que a queda do número de imigrantes turcos está relacionada com a dissolução do império turco, e a consequência natural de que os imigrantes de diferentes nacionalidades como armênios, sírios e libaneses que até então entravam no país com passaportes turcos deixam de utilizá-los e passam a ser contados separadamente. Percebemos aqui a importância de entender o contexto histórico para poder analisar os dados quantitativos.
A partir da década de 30, os Anuários Estatísticos do Brasil facilitaram a obtenção dos registros por nacionalidade e permitiu focar apenas nos sírios e libaneses em âmbito nacional. É perceptível que o fluxo de entrada desses imigrantes voltou a subir a partir de 1945, atingindo um novo pico e declínio, como podemos ver no gráfico 2. Esse fato também está relacionado às mudanças que tiveram as estatísticas sobre imigração nos anuários, eles passam a restringir a poucas nacionalidades, com maiores números de entrada, o benefício de serem quantificadas separadamente e com maior detalhamento enquanto as outras nacionalidades com menos números de entrada, que inclui os sírios e libaneses, entram em “outros” ou “outras nacionalidades”. Além disso, os anuários deixam de trazer informações sobre imigração.
A partir disso, o Censo Demográfico passa a ser principal fonte para analisar a população síria e libanesa no Brasil. Na tabela abaixo, podemos ver o número desses imigrantes no país de acordo com o Censo Demográfico, essa tabela mostra uma estabilidade na incidência da população sírio-libanesa no país entre as décadas de 40 e 50 mas que o declínio é notório e quantificável, marcando no censo de 1991 apenas 13709 pessoas dessas nacionalidades. [2]
Para ter acesso aos números mais recentes da migração sírio e libanesa a partir dos anos 2000, foi utilizado o Sistema Nacional de Cadastro e Registro de Estrangeiros (SINCRE) e o OBMigra, de acordo com essas fontes, o número de entradas anual de imigrantes de origem árabe, não passava de 500 e sempre registrando um maior número de libaneses do que de sírios, o que logo mudou a partir de 2011, que analisando o contexto histórico, é possível dizer que houve um aumento da diáspora síria devido à guerra civil [3] que a Síria vive.
4 – Segundo Gênero
De acordo com Knowlton (1961, p. 50), compreender as relações de gênero é importante pois, além de influenciar em diversos índices demográficos como casamento, nascimento e óbito, as relações sociais e econômicas dependem do equilíbrio entre os sexos. Com isso em mente e contando com as irregularidades estatísticas dos anuários que, apesar de serem mais específicos após 1935, em algumas edições escolheram poucas nacionalidades para registro e detalhamento, pode-se perceber que tanto na imigração sírio libanesa tradicional quanto na recente o fluxo foi majoritariamente masculino, como podemos ver nos gráficos abaixo:
A diferença entre gêneros é tão forte que, apenas nos anos de 2009 e 2010 registrou-se mais pessoas do gênero feminino do que masculino e esta informação reflete diretamente na porcentagem, nos gráficos abaixo é possível identificar que há um alto índice de masculinidade, que é o número de homens para cada 100 mulheres (KNOWLTON, 1961, p. 50). Portanto, população masculina representa mais do que a metade do total nas duas nacionalidades.
Um outro ponto em destaque é que a entrada de Sírios no Brasil diminui bastante no período compreendido entre 1940 e 2000, crescendo exponencialmente a partir daí.
Os censos demográficos, a partir da década de 40, não revelam uma contraposição mas sim a confirmação de que o fluxo de imigrantes sírio – libanês, do sexo masculino, para o Brasil foi e é majoritário (ver gráficos abaixo).
5 – Segundo o estado civil
A categorização do estado civil atualmente é de solteiro, casado, viúvo, divorciado e “não declarado”, entretanto, nem sempre foi assim e as categorias que merecem destaque são a solteiro e casado. A soma dessas duas categorias compõe mais de 10 vezes a soma das outras categorias. Apesar dos libaneses terem a restrição de dados de 1935 – 1963 e os sírios apresentarem, também, uma falta de dados entre 1960 a 2010, há registro de 2011 a 2017, nos gráficos abaixo, podemos ver a porcentagem:
A análise desses fluxos apresenta que, o índice é predominantemente solteiro, a não ser pelos sírios nos anos de 1945 , 2011 e 2013. Vale acrescentar que o fluxo de pessoas casadas entre os sírios tem gradualmente aumentado ao longo das décadas, enquanto os libaneses apresentam uma flutuação nos números, ora aumentando, ora diminuindo.
Quando tratamos do estado civil, é relevante destacar que o registro de divorciados passou a ser feito apenas a partir do ano de 1949, ou seja, 14 anos após do início de registros mais específicos que foi a partir do ano de 1935. Apesar disso, o número de divorciados é baixo, o único ano que passou de 10 foi em 1949 com 34 registros.
6 – Segundo a idade
Nos tópicos anteriores percebemos que as estatísticas apresentaram problemas devido a irregularidade dos dados, porém, a representação por idade apresenta, também, mudanças na categorização. Essas mudanças ocorreram diversas vezes em curtos períodos de tempo, o que torna mais complexa e difícil a análise.
Ressaltando que as nacionalidades síria e libanesa entravam na categoria de turcos, quando falamos de porcentagem derivadas do fluxo no Porto de Santos, entre os turcos-árabes, 82,7% dos imigrantes estavam na categoria de 13 anos ou mais, 9,9% entre as idades de 0 a 6 anos e 7,4% na categoria de 7 a 12 anos” (KNOWLTON, 1961, p. 56), como podemos ver no gráfico abaixo:
No ano de 1936 temos o início da classificação dos imigrantes por idade em nível nacional, e o que percebi é uma grande incidência de pessoas maiores de 14 anos e no ano seguinte, devido a mudança de categorias, a partir de 12 anos, assim como em 1939. A partir de 1945 as categorias se mantiveram fixas até 1963 (último ano dessa amostragem pelos anuários). A partir de 1964 até anos recentes não houve dados para analisar a não ser pelos sírios de 2011 a 2017. Pode-se identificar no gráfico abaixo que a categoria de 20 a 35 anos corresponde a 51% dos imigrantes que entraram no Brasil durante esse período, ou seja, é mais da metade do que todas as outras categorias juntas.
7 – Segundo a religião
Até agora, os dados existentes sobre a questão religiosa, são extremamente limitados ao ponto de só obter os referentes ao porto de Santos entre 1908 a junho de 1941 (KNOWLTON, 1961, p. 58). Esses dados nos mostram que a maioria dos imigrantes neste período era 54,6% católicos e 45,4% de não católicos. Contudo, sabe-se de antemão que uma diferença entre a imigração recente e a tradicional é que a recente é composta predominantemente por muçulmanos (SILVA, 2018) enquanto a tradicional, por católicos.
Considerações Finais
Neste trabalho analisamos os dados estatísticos sobre a imigração sírio-libanesa para o Brasil e vimos que apresenta um perfil masculino, jovens com idades entre 12-59 anos, com o estado civil, majoritariamente, de solteiros seguido de casados que na imigração tradicional eram cristãos, mas na imigração contemporânea são não-cristãos. Este trabalho, portanto, ampliou a compreensão sobre esse fluxo imigratório a partir da construção de uma série histórica que é deficiente devido às lacunas nas fontes estatísticas brasileiras sobre imigração.
Pudemos observar que os métodos quantitativos e especialmente o uso de estatísticas são extremamente vantajosos para o estudo das migrações, contudo é preciso um controle permanente e uma análise crítica das fontes para não somar dados que se referem a coisas diferentes. O artigo aponta, portanto, para as inúmeras possibilidades do uso dos dados quantitativos nos estudos migratórios e ressalta a possibilidade de novas descobertas e inferências a partir da coleta e tratamento dos dados já existentes em arquivos, censos e outras fontes.
Referências
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***
[1] Agradecemos ao CNPq pelas bolsas que nos permitiram realizar esse trabalho e ao Núcleo Interdisciplinar de Estudos Migratórios – NIEM pelo estímulo, troca de opiniões e informações, críticas qualificadas e sobretudo pelo acolhimento durante a realização da pesquisa.
[3] Resultado da repressão do governo sírio aos protestos populares durante a Primavera Árabe.