O Coronavírus (SARS-Cov-2 / Covid-19) e a Política Internacional

Volume 7 | Número 69 | Mar. 2020



Por Eduardo Morrot[1]
Artigo escrito no dia 03/03 e atualizado no dia 11/03. [2]

Com início em dezembro de 2019 na cidade Chinesa de Wuhan, o surto de uma nova versão de Coronavírus (denominado SARS-Cov-2, sendo a doença causada por ele chamada de Covid-19) toma proporções mundiais. A Organização Mundial de Saúde (OMS) que já o colocava no mais alto patamar de risco epidêmico mundial[i], após muita hesitação devido aos impactos políticos e sociais que isso acarreta, declarou o status de pandemia global[ii] no dia 11/03 após mais de 118 mil casos serem confirmados em 114 países com 4292 mortes.
O objetivo desse texto não é tirar as muitas dúvidas a respeito da doença. Essa importante tarefa de combater a desinformação e o pânico já está sendo cumprida por vários portais aos quais indico leitura como esta e outras reportagens didática da BBC Brasil[3], os sites específicos para o Coronavírus do Ministério da Saúde[4] e da OMS[5] e em nível mais profundo a reunião de estudos científicos no portal Lancet[6]. De qualquer forma, é importante reforçar que é necessário tomar apenas medidas recomendadas por especialistas e que o pânico e a desinformação tendem a atrapalhar os esforços.
O que pouco se debateu até agora são os efeitos políticos, econômicos e sociais que o surto de Covid-19 pode trazer. Pandemias, ao infectar milhares de pessoas de uma só vez, testam até o limite a capacidade de resposta e contenção dos sistemas nacionais de saúde – e criam o caos nos países onde ele é deficiente. O pânico pode criar rupturas sociais que reforçam preconceitos racistas e jogam a culpa para bodes expiatórios; políticos podem usam a crise para dividir ainda mais a sociedade e se promover atacando o governo; a má resposta de governos ao conter a crise pode tanto diminuir sua legitimidade quanto gerar graves prejuízos à economia.
Com uma taxa de letalidade calculada até agora entre 1,5% e 3,5%[iii] (a OMS calculou 3,4% com base nas mortes e casos confirmados até 3 de Março, mas esse número ainda é incerto pois muitos casos são subnotificados e muitos pacientes ainda não se recuperaram)[iv] e muito correlacionada com idosos e pessoas já com outras doenças, o Covid-19 é mais forte do que uma gripe (0,1%) ou resfriado comum, mas muito menos letal que outras epidemias recentes como o SARS (10%) e MERS (34%). A questão é que, com a maior parte dos infectados apresentando sintomas leves e uma alta taxa de dispersão, é muito mais difícil conter a doença uma vez estabelecida em um local.
Um exemplo a ser lembrado para não repetirmos foi a epidemia de “Gripe Espanhola”[7] em 1918 que, em alguns cálculos, possuiu taxa similar de mortalidade ao Covid-19. No entanto, devido às condições da guerra, da má resposta dos países e da inexistência de antibióticos (para tratar as infecções bacterianas secundárias) e medicamentos modernos, a Gripe de 1918 chegou a infectar cerca de 27% da população mundial e matou milhões de pessoas (calcula-se entre 40 e 50 milhões).[8]
Cem anos depois, a resposta ao Coronavírus foi muito diferente. O governo da China, país de origem da doença, que havia sido criticado pelo manejo da SARS em 2003, foi elogiado pela sua resposta ao Covid-19. A China talvez seja o país mais preparado para lidar com a doença, por sua combinação única de um sistema de saúde público desenvolvido e um sistema político fechado que permite grande controle sobre os cidadãos. Com medidas drásticas como a construção de hospitais em dez dias, a quarentena de cidades inteiras (com dezenas de milhões de habitantes) e a internação compulsória dos doentes, o governo chinês conseguiu conter a maior parte dos casos em Wuhan e reduzir o número de novas infecções. Desde 25 de fevereiro surgem mais casos novos fora da China, do que dentro dela[v] e no relatório da OMS de 11 de Março apenas 31 novos casos foram confirmados nas últimas 24h (uma redução extremamente acentuada em relação ao pico de 3.887 no dia 04 de Fevereiro). Ainda assim, com mais de 80.000 casos confirmados até agora a China é de longe o país mais afetado. Apesar dos resultados positivos da contenção, ainda sobram consequências negativas: os secretários do Partido Comunista de Wuhan e de Hubei foram destituídos pela sua má gestão[vi], a economia da China parece desacelerar e explodem relatos de racismo com cidadãos do país (e asiáticos em geral) devido à doença. Além disso, ativistas receiam que o surto de coronavírus também seja utilizado pelo governo para apertar seu controle sobre a população e restringir direitos humanos[vii].
Vizinhos da China, a Coreia do Sul e o Japão foram os primeiros afetados pela doença. A Coreia é o segundo país com mais casos registrados (7.755 casos até agora), com uma explosão de casos relacionada a uma grande igreja em Daegu – a taxa de letalidade na Coreia é mais baixa, com apenas 60 mortos até agora, o que pode ser um indicativo tanto de uma mutação menos letal quanto de uma maior capacidade de tratamento por parte do sistema de saúde do país. No Japão a quantidade de casos é menor (568), mas a preocupação é grande devido ao grau de envelhecimento da sua população e ao fato de que as Olimpíadas de Tóquio estão marcadas para Junho de 2020. A paralisação da atividade econômica devido a epidemia deve aumentar a já forte tendência à recessão pelo qual o país passa em 2020. Especial destaque vai para o Cruzeiro Diamond Princess que foi infectado por um passageiro de Hong Kong e durante sua quarentena no Porto de Yokohama viu os casos explodirem para 634 em duas semanas. Não existem dados sobre a Coreia do Norte, apesar de negar a existência de casos, o governo vem tomando medidas drásticas como o fechamento da fronteira com a China (por onde passam 90% do seu comércio) e a quarentena de estrangeiros – a preocupação é tanto no cenário negativo por uma infecção generalizada no país que conta com poucos recursos, quanto no cenário “positivo” por uma grave crise econômica.
Ainda na Ásia, o Irã é o terceiro país com mais casos (8.042), com muitas críticas[viii] à forma como o governo lidou ao negar o surto inicialmente e hesitar em ordenar a quarentena de mesquitas e locais religiosos, como a cidade de Qom (centro da epidemia no país). A baixa confiança no governo e nas estimativas oficiais facilitam a expansão de fake news e é difícil distinguir o que é verdade ou mentira em inúmeros registros não-oficiais, existindo a possibilidade da quantidade de casos ser muito maior que o reportado. Chegou-se ao ponto do vice-ministro da saúde aparecer doente durante uma entrevista para “dirimir preocupações” e ser diagnosticado com o Covid-19 logo após. Não foi o único, outros membros do governo também foram diagnosticados e pelo menos 23 membros do Parlamento Iraniano[ix]. Somada aos protestos internos, à escalada do conflito com os EUA e a recente derrubada por acidente de um avião de passageiros com 176 pessoas a bordo, a má gestão da crise por parte do governo iraniano diminui a sua legitimidade e enfraquece o regime como um todo. Ainda mais preocupante é o fato do Irã ser muito próximo de zonas de guerra como o Afeganistão, a Síria e o Iraque (além de possuir relações próximas com os Houthis no Iêmen) – a chegada do vírus nesses locais sem infraestrutura e em situação de conflito pode ser catastrófica.
Na Europa o principal país atingido é a Itália (que já atinge 10149 casos e 631 mortes), o surto se iniciou na região da Lombardia mas já atingiu o país inteiro gerando uma grave crise tanto médica, quanto política – com uma briga entre o governo nacional e a extrema direita (que governa estados como a Lombardia) sobre a responsabilidade que só atrapalha os esforços. Os vizinhos França, Alemanha e Espanha também contam com mais de mil casos em cada, indicando a transmissão continuada local. A exemplo da Itália, a explosão dos casos nesses países de democracia liberal pode servir de pretexto para políticos de extrema-direita inspirarem medo e pautarem o fechamento de fronteiras e o aperto à imigração (medidas que ao que tudo indica, são ineficazes e apenas espalham o medo), minando a União Européia e atacando os estrangeiros.[x]
No Brasil, contava-se 34 casos (em 11/03) em sua maioria provenientes da Itália, mas é nítido o início do contágio local. Devido a existência de um sistema público de saúde público e universal como o SUS, possuímos uma boa capacidade para enfrentar epidemias. Apesar da péssima resposta do Presidente Jair Bolsonaro de não repatriar os brasileiros que estavam em Wuhan e mostrar desconhecimento sobre o escopo da epidemia, o Ministério da Saúde vem agindo conforme as recomendações internacionais. O Ministro Mandetta, apesar de se posicionar à direita no espectro político em favor de planos de saúde e contrário aos médicos cubanos, é médico de carreira e vem atuando de forma competente – enfrentando inclusive medidas alarmistas propostas por governadores e outros ministros ligados a “ala olavista”. Ainda assim, é provável que os casos se ampliem a partir de agora e podemos passar por uma fase ainda pior com a chegada do inverno. Nosso sistema de saúde pública, apesar de avançados em termos de concepção, ainda sofre com falta de verbas. Com poucos leitos disponíveis de UTI, outras doenças endêmicas em ascensão (como Dengue, Pneumonia e Sarampo) e uma grande variação na capacidade de atendimento em diferentes Estados (alguns, como o Rio de Janeiro, em completa crise de saúde) um surto explosivo de Coronavírus pode causar um caos na saúde pública.
Com 696 casos e 25 mortes, os EUA também começam a ser atingidos pelo Coronavírus. Se Trump até então diminuía o impacto da doença, no dia 11/03 tomou a medida extremamente drástica de suspensão de todos os vôos provenientes da União Europeia. É importante salientar que, num país como os EUA sem um sistema público de saúde, os resultados da instalação de uma epidemia como essa podem ser muito graves e as possibilidades de contenção mais difíceis – com prejuízos sobretudo para aqueles não cobertos por planos de saúde. Em ano eleitoral, isso pode reforçar o debate sobre a necessidade de políticas de saúde como o “Medicare for All” proposto por Bernie Sanders.
Com a explosão de casos na Europa e a percepção no final de semana de que o Coronavírus inevitavelmente teria impacto global, as bolsas de valores do mundo abriram na segunda feira (09/03) em queda brusca[xi]. A redução da demanda por petróleo gerou um conflito entre a Arábia Saudita e a Rússia em que a última se negou a reduzir junto dos países da OPEP a produção de petróleo para manter os preços altos. Em retaliação, a Arábia Saudita (que tem um preço de produção de petróleo mais barato do que a maior parte do mundo) ampliou a sua produção e fez os preços caírem em mais de 30%, quebrando empresas de petróleo do mundo inteiro e amplificando a crise causada pelo Coronavírus. Com a declaração de pandemia pela OMS e a suspensão de vôos da UE para os EUA decretada por Trump, as bolsas entraram em queda brusca novamente no dia 11/03[xii].
Países afora, setores ligados ao trânsito internacional de pessoas como a aviação comercial e o turismo foram gravemente afetados, grandes eventos estão sendo cancelados e cadeias de produção complexas estão parando por falta de insumos provenientes de países afetados pelo Coronavírus. A lógica da globalização é posta em xeque por um vírus e a economia mundial que já vinha em marcha lenta vai ser afetada ainda mais – sempre bom lembrar que as estruturas capitalistas que permitem o atual nível de comércio mundial são mais frágeis do que se pensa e pertencem a um específico tempo histórico e político.
Não se sabe até quando e onde essa nova epidemia irá, mas as chances de contê-la praticamente se esgotaram – pesquisas apontam que a pandemia pode atingir a maioria da população mundial[xiii]. Agora são exigidas medidas enérgicas e muita informação por parte dos governos para garantir que ela pelo menos não se alastre tão rápido a ponto de fugir do controle dos sistemas de saúde. A chegada da primavera/verão no hemisfério norte pode significar um alívio na dispersão do vírus, mas o inverso é válido no hemisfério sul com o frio do outono/inverno. A Gripe Espanhola “terminou” quando o vírus sofreu mutações que reduziam sua letalidade (e boa parte da população mundial já havia sido infectada e adquirido imunidade). Ainda assim a sua estirpe de gripe H1N1 permanece corrente até hoje, causando surtos como a Gripe Suína de 2009. As chances de isolar e extinguir o Covid-19 parecem cada vez menores e tudo indica que ele se some a vários outros Coronavírus em circulação (que causam resfriados) – nos esforcemos em contê-lo para que até lá o tratamento para os casos mais graves sejam mais eficientes, uma maior parte da população adquira imunidade e o vírus evolua adquirindo características menos letais.
Por fim, os países mais atingidos até agora possuem moderado a alto grau de desenvolvimento, com um sistema de saúde funcional. O grande risco é caso a epidemia se espalhe para países pobres, em conflito e sem um sistema de saúde capaz de dar conta – sobretudo na África, Sul/Sudeste Asiático e América Latina (um fator chave é a influência do clima na transmissão). Se isso acontecer, a epidemia pode sair completamente de controle, colapsar os sistemas de saúde locais, explodir em número de casos e ter uma taxa de letalidade ainda mais alta devido à falta de tratamento eficiente. Ao que tudo indica, o Coronavírus afeta a todos, mas seus efeitos mais perversos podem se dar justamente nos países e nas pessoas mais pobres do mundo.
[1] Eduardo Morrot é Graduado em Direito pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e atualmente cursa em Relações Internacionais pela UFRJ.

Referências
[2] Os dados relacionados a casos confirmados e mortes tem como base no último relatório (Situation Report – 51) da Organização Mundial da Saúde (OMS) que pode ser encontrado no link: https://www.who.int/docs/default-source/coronaviruse/situation-reports/20200311-sitrep-51-covid-19.pdf
[3] MOTA, Camilla; BARIFOUSE, Rafael; MAGENTA, Matheus. Coronavírus: 29 perguntas e respostas para entender tudo que importa sobre a doença. BBC Brasil, 28 fev.2020. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51673933
[4] MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL. Coronavirus: o que você precisa saber. Disponível em: https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus
[5] WHO. Coronavirus disease (COVID-19) outbreak. Disponível em: https://www.who.int/emergencies/diseases/novel-coronavirus-2019
[6] THE LANCET. Covid-19 Resource Centre. Disponível em: https://www.thelancet.com/coronavirus
[7] A gripe de 1918 provavelmente não se iniciou na Espanha, mas ganhou esse nome pois esse foi o primeiro país a repercuti-la já que as outras nações estavam em guerra e censuravam sua imprensa.
[8] (Importante salientar que a Gripe Espanhola foi causada por um vírus de tipo, influenza, diferente do coronavírus e que em sua segunda onda ela evoluiu de uma forma que aumentava a taxa de letalidade especialmente entre adultos – como os homens que estavam nas trincheiras).
[i] AGENCIA BRASIL. OMS eleva grau de risco de disseminação do Coronavírus para muito alto. Agência Brasil, 28 de fev. de 2020. Disponível em: <http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-02/oms-eleva-grau-de-risco-de-disseminacao-do-coronavirus-para-muito-alto>. Acesso em: 11/03/2020
[ii] REVISTA VEJA. OMS Declara novo Coronavírus como Pandemia. Veja, 11 de Março de 2020. Disponível em: <https://veja.abril.com.br/mundo/oms-declara-novo-coronavirus-como-pandemia/>. Acesso em: 11 de Março de 2020.
[iii] PORTAL G1. Qual a taxa de letalidade do Coronavírus?. G1 Globo, 02 de Março de 2020. Disponível em: <https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/02/qual-a-taxa-de-letalidade-do-coronavirus.ghtml>. Acesso em: 11 de Março de 2020.
[iv] TIMES. The WHO Estimated COVID-19 Mortality at 3.4%. That Doesn’t Tell the Whole Story. Time, 9 de Março de 2020. Disponível em: <https://time.com/5798168/coronavirus-mortality-rate/> Acesso em: 11 de Março de 2020.
[v] THE GUARDIAN. More new Coronavirus cases outside China than inside, says WHO. The Guardian, 26 de Fevereiro de 2020. Disponível em: <https://www.theguardian.com/world/2020/feb/26/more-new-coronavirus-cases-outside-china-than-inside-says-who>. Acesso em: 11 de Março de 2020.
[vi] WOO, Stu. China ousts top oficcial in coronavirus outbreaks epicenter. The Wall Street Journal, 14 de Fevereiro de 2020. Disponível em: <https://www.wsj.com/articles/china-ousts-top-official-in-coronavirus-outbreaks-epicenter-11581568911>. Acesso em: 11 de Março de 2020.
[vii] SWART, Mia. Coronavirus deepened human rights abuses in China. Al Jazeera, 11 de Março de 2020. Disponível em: <https://www.aljazeera.com/news/2020/03/cloneofcloneofcoronavirus-deepened-human-right-200312074518781.html>. Acesso em 11 de Março de 2020.
[viii] WINTOUR, Patrick. “An absolute disaster”: Iran struggles as Coronavirus spreads. The Guardian, 3 de Março de 2020. Disponível em: <https://www.theguardian.com/world/2020/mar/03/an-absolute-disaster-iran-struggles-as-coronavirus-spreads>. Acesso em: 11 de Março de 2020.
[ix] HENLEY, Jon. Iran steps up coronavirus efforts as 23 mps said to be infected. The Guardian, 3 de Março de 2020. Disponível em: <https://www.theguardian.com/world/2020/mar/03/iran-steps-up-coronavirus-efforts-as-23-mps-said-to-be-infected> Acesso em: 11 de Março de 2020.
[x] BRODER, David. When Coronavirus Made Italy Go Insane. Jacobin, 29 de Fevereiro de 2020. Disponível em: <https://www.jacobinmag.com/2020/02/coronavirus-outbreak-italy-face-masks-panic-milan-fashion-week-lega>. Acesso em 11 de Março de 2020.
[xi] PORTAL UOL. Bolsas asiáticas recuam com fortes perdas do petróleo. UOL, 09 de Março de 2020. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2020/03/09/bolsas-asiaticas-recuam-com-fortes-perdas-do-petroleo-japao-recua-5.htm>. Acesso em 11 de Março de 2020.
[xii] PORTAL UOL. Bolsas Europeias abrem com baixas expressivas após medidas de Trump. UOL, 12 de Março de 2020. Disponível em: <https://economia.uol.com.br/cotacoes/noticias/redacao/2020/03/12/bolsas-europeias-abrem-com-baixas-expressivas-apos-medidas-trump.htm> Acesso em 12 de Março de 2020.
[xiii] AZEVEDO, Ana Lúcia. Para pesquisador de Harvard Coronavírus terá expansão global mas maioria dos casos será branda. O Globo, 26 de Fev. de 2020. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/coronavirus/analise-para-pesquisador-de-harvard-coronavirus-tera-expansao-global-mas-maioria-dos-casos-sera-branda-24272791>. Acesso em: 11 de Março de 2020.

Como citar

MORROT, Eduardo. O Coronavírus (SARS-Cov-2 / Covid-19) e a Política Internacional. Diálogos Internacionais, vol.7, n.69, mar.2020. Acessado em [13/01/2020]. Disponível em: http://www.dialogosinternacionais.com.br/2020/03/o-coronavirus-sars-cov-2-covid-19-e.html

Diálogos Internacionais

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