Entre a cientifização e a cientificidade: o problema do termo “Ciência Militar”

Volume 9 | Número 90 | Mai. 2022

OLYMPUS DIGITAL CAMERA

Por Diogo Calazans Corrêa

Introdução

Até meados do século XVII, o estudo e a prática da guerra se davam basicamente através da observação histórica direta, identificando padrões/modelos de organização e estruturação de exércitos que foram exitosos em experiências passadas, bem como mimetizando estratagemas empregados por grandes comandantes e líderes militares da historiografia clássica. Entretanto, sob a conjuntura do iluminismo francês e do rápido desenvolvimento das ciências, seguido pela introdução de novos recursos e meios de combate, a perspectiva sobre a existência de um ponto de inflexão na história crescia, assim como a percepção sobre a relevância e validade de tal enquanto conhecimento dali em diante (GAT, 1989).

Em meio à um contexto de turbulência intelectual, transformações bruscas da sociedade e influência geral das ciências em todos os tipos de conhecimentos e campos de estudo, surge a concepção do que seria entendido enquanto ciência militar. Os novos esforços empreendidos no sentido de categorização e sistematização dos conhecimentos militares, semelhantes àqueles das ciências que vinham se estabelecendo, possivelmente resultaram na criação do termo ciências militares. Este foi popularizado, talvez, pela tendência supracitada, somada às vicissitudes histórico-sociais que se seguiram, como a reforma do modelo organizacional das forças prussianas (que foi copiado em larga escala por outros exércitos) e da institucionalização e formalização de programas de educação militar (GAT, 1989).

O vocábulo perdurou e persiste ainda hoje, em diversos ambientes. Tanto a academia quanto os percursos de formação militar, em diversas regiões e culturas, utilizam esta terminologia. Diante da realidade exposta, este artigo busca refletir sobre a seguinte questão: é possível/correto falar em uma ciência militar?

Definição

Antes de discutir propriamente a capacidade deste campo do conhecimento em fornecer parâmetros e critérios suficientes, que denotem um claro progresso ou avanço científico, para então verificar o grau de coesão da nomenclatura, é necessário primeiro definir o que se entende por ciências militares. Para tanto, serão apresentadas perspectivas de alguns autores, no intuito de reconhecer pontos de aproximação e distanciamento, circunscrevendo o que é tido como consenso e eliminando particularidades.

Jordan (2013) define ciências militares como o estudo dos processos, instituições e comportamentos militares, acompanhados do estudo do “fazer a guerra” e da teoria e aplicação da força coercitiva organizada. Voelz (2014), de forma mais sintética, define como o corpo teórico, conceitual e metodológico de emprego das forças armadas. O dicionário Merriam-Webster (2020), recorrendo à uma das primeiras ocorrências do termo, explica que este ramo de estudo trata sobre os “princípios do conflito militar”.

Pode parecer redundante atentar para este fato, mas todas as definições possuem a palavra “militar”. Isto é importante porque limita, já a priori, o escopo do que é entendido como ciência militar, diferenciando-a de outras disciplinas como os “estudos de segurança”, os “estudos de defesa” e os “estudos estratégicos”[1], ainda que se relacione com estas eventualmente. O que se quer dizer então é que, caso o assunto tratado não possua, integral ou parcialmente, como um dos objetos da análise, as Forças Armadas ou quaisquer um de seus componentes, esta pesquisa dificilmente se inserirá no que é chamado de ciências militares.

Cabe aqui um caveat. O desenvolvimento do conhecimento em áreas que abrangem temas como “segurança”, “defesa” e “estratégia”, tem gerado um glossário com grande variação de designações (MEDEIROS, 2015). Isto é fruto de inconsistências e irregularidades devido ao pouco rigor metodológico no emprego/elaboração dos conceitos (DUARTE e MENDES, 2015) e aos interesses particulares de influenciar a agenda sob uma determinada perspectiva, ao invés de fomentar a reflexão crítica sobre o assunto que deseja-se discutir (RAZA, 2004).

Ao mesmo tempo, a complexidade destes campos envolvem conhecimentos de natureza teórica e tácita, com alta diversidade de “molduras epistêmicas”. Estas “molduras” identificam regularidades e proposições de acordo com uma referência de entendimentos, resultado de um conjunto de arbítrios paradigmáticos frente à uma dada realidade. Nesse sentido, todas as soluções, conclusões e explicações são contingenciais e temporais, com possibilidades consideráveis de sofrerem refutações à posteriori (RAZA, 2004).

Este processo natural de maturação/evolução da grande área que incorpora elementos de “segurança”, “defesa” e “estratégia” leva também à uma série de sobreposições, interposições e equívocos conceituais, devido à proximidade dos elementos que as compõe. É fato que as Forças Armadas têm lugar em debates sobre estratégia, defesa e segurança, mas se colocam de formas distintas dependendo do escopo e do enquadramento[2].

Retomando o exame de delineamento das ciências militares, nota-se que o campo é composto de conhecimentos mais relacionados às ciências sociais aplicadas (como a sociologia militar e as relações civis-militares) e conhecimentos mais relacionados às “ciências do artificial”[3] (SIMON, 1969), isto é, que buscam realizar intervenções na realidade (como a estruturação do aparato tecnológico de uma força e a administração de tropas em combate). Esta constatação abre espaço para a reflexão que se segue adiante.

Intuição

Diniz (2015) oferece pistas iniciais interessantes ao explorar a natureza do arcabouço de conhecimento que forma o campo dos “Estudos de Defesa”:

“Em primeiro lugar, não se pode falar em uma ‘Ciência da Defesa’ no mesmo sentido em que se reconhecem ciências como, por exemplo, Física, Química, Biologia, Sociologia. Estas são ciências facilmente reconhecíveis como tal: têm cara de ciência, jeito de ciência, nariz de ciência, boca de ciência, orelha de ciência e andam como ciência (…) Em larga medida, os fenômenos e relações que estudam são fundamentais, com fortíssimas implicações sobre outros fenômenos, ou sobre outras relações entre fenômenos, que eventualmente são estudados ou explorados em outras disciplinas, ou por outras disciplinas — como no caso da dependência das Engenharias principalmente, mas não apenas, para com a Física, ou como da Medicina e da Veterinária para com a Biologia, por exemplo. Claramente, não vejo como falar apropriadamente de ‘Ciência da Defesa’ nesses mesmos termos” (DINIZ, 2015, p. 22-23). 

De forma semelhante à descrita acima, não parece ser apropriado falar em uma ciência militar. Ela não tem “cara de ciência, jeito de ciência, nariz de ciência, boca de ciência, orelha de ciência”, nem “anda como ciência”. Diferente da atividade científica “padrão”, em ciências militares nem sempre é possível elaborar hipóteses, testa-las, reformula-las e sistematiza-las em teorias de alcance mais amplos (DINIZ, 2015).

O argumento se estende também para as “ciências do artificial”, como as Engenharias e a Administração:

“Nesses ramos de atividade científica, trata-se em larga medida de integrar contribuições, abordagens, teorias, evidências, conclusões e insights provenientes muito frequentemente de outras disciplinas — e particularmente daquelas mencionadas logo acima [que se configuram enquanto ciência] —, com o foco direcionado para o enfrentamento de problemas muito concretos, e que, por sua vez, gera muitos problemas novos em termos de conhecimento, o que as torna muito fecundas com relação àquelas disciplinas, digamos, mais originais” (DINIZ, 2015, p. 23).

Os desafios que as ciências militares precisam encarar nem sempre são “muito concretos”, nem tem a “fecundidade” dos exemplos acima. Isso devido à idiossincrasias do ambiente do fenômeno bélico (como a fricção[4]) e do alvo de sua “intervenção na realidade”, que em geral se trata de um corpo animado que reage com vontade própria (CLAUSEWITZ, 1984).

O mesmo ocorre quando se trata de ciências sociais aplicadas:

“Em tais disciplinas, os fenômenos a serem estudados são articulados em torno dos processos a que se visa compreender: no caso da Economia, as interações relacionadas aos processos de produção, circulação, distribuição da riqueza socialmente produzida, enfim, processos pelos quais as sociedades produzem o atendimento de suas necessidades materiais; no caso da Ciência Política, interações relacionadas à produção de regras e expectativas, formais ou informais, de gestão da vida coletiva, de atribuição de responsabilidades e de prerrogativas, de divisão de benefícios e custos das ações coletivas” (DINIZ, 2015, p. 24).

De forma semelhante à explicação dada no caso anterior, as peculiaridades inerentes à dinâmica bélica impossibilitam uma abordagem que tenha como premissa a articulação de processos fortemente estruturados, que respeitem e obedeçam regras razoavelmente rígidas e pré-estabelecidas. Como o general prussiano, Carl von Clausewitz, um dos grandes alicerces teóricos do estudo da guerra, já apontava no século XIX: “(…) a criação e a produção estão no domínio da arte; a ciência dominará onde o objeto é a investigação e o conhecimento. Segue-se que o termo ‘arte da guerra’ é mais adequado do que ‘ciência da guerra’ ” (CLAUSEWITZ, 1984, p. 148-149).

Composição

Em suma, as ciências militares parecem não se enquadrar perfeitamente em nenhuma das categorias explicitadas no segmento anterior. Entretanto, isso não é o mesmo que dizer que elas não perscrutam dos conhecimentos tidos como científicos ou conduzidos sob arrimo científico. Medeiros (2015), sob a ótica da composição disciplinar dos “Estudos de Defesa”, esclarece que:

“ (…) há elementos de interdisciplinaridade que podem ser observados à luz das ciências puras e aplicadas ou das ciências humanas e sociais. É possível dizer-se, inclusive, que não há um só estudo de defesa que não prescinda de teoria política, das relações internacionais ou da sociologia, em combinação com métodos e objetos provenientes da economia, do estudo dos conflitos, da adminis- tração” (MEDEIROS, 2015, p. 46).

O mesmo ocorre com as ciências militares. Ainda aportado no que Medeiros (2015) coloca, a dificuldade de circunscrição reside na multi-interdisciplinaridade desta área, que se confunde com outros sub-campos disciplinares. Àquelas disciplinas reconhecidas enquanto mais “tradicionais” ou “clássicas”, possuem seus próprios recortes epistemológicos e metodológicos, e, por isso, são insuficientes para explicar os fenômenos concernentes às ciências militares em sua completude, fornecendo apenas respostas parciais. 

Valendo-se de mais um exemplo do desenvolvimento dos “Estudos de Defesa”, ressalta-se a sutileza de Raza (2004), que aponta a “cientificidade nos Estudos de Defesa”, e não a “cientificidade dos Estudos de Defesa”. Há uma correspondência com relação às ciências militares. “Não ser” não é o mesmo que “não ter”. O que até agora se convencionou chamar de ciências militares recorre ampla e reiteradamente aos conhecimentos científicos de diversas áreas no processo de elaboração de seu próprio arcabouço. Nesse sentido, o que se têm com as ciências militares é uma investigação cientificamente instruída.

Assim como na dualidade física/engenharia e biologia/medicina, a ciência e os aspectos mais práticos do que se coloca como ciências militares seguem percursos diferentes e próprios de acúmulo do conhecimento. Ocorre com as ciências militares o mesmo que ocorre com o campo de conhecimento em “gestão” (management): há um paradigma explanatório, preocupado em oferecer descrições, explicações e predições, e um paradigma de projetação[5], que possui como objetivo central fornecer prescrições em como projetar e gerir organizações (SILVA e PROENÇA JÚNIOR, 2012).

Diante do segundo paradigma mencionado, as ciências militares (nos termos comumente dispostos) não podem ser enquadradas como quaisquer tipos de ciências. Isso porque incorpora elementos de disciplinas científicas e disciplinas de projetação, e os critérios para a produção, uso e acúmulo de conhecimento nelas são completamente distintos. A não ponderação deste entendimento leva à uma confusão epistemológica que resulta no próprio equívoco denominativo do corpo de conhecimento que aqui se discute (SILVA e PROENÇA JÚNIOR, 2012; 2015).

O cuidado sintático de Raza (2014) a respeito do papel da ciência nas ciências militares remete à declaração feita por Silva e Proença Júnior (2015) no caso das atividades que conformam o acervo de conhecimentos da engenharia, que será parafraseada de forma adaptada ao contexto deste artigo: o que se chama de ciências militares não é ciência, nem mesmo ciência aplicada. Logo, a expressão ciências militares trata-se de um oxímoro. A pergunta que se segue é natural: se não pode-se falar em ciências militares, qual seria a denominação mais apropriada?

Proposição

Uma expressão que vem sendo utilizada por alguns teóricos, na busca por uma nomenclatura mais coerente, é “Teoria de Projeto de Exército” (ou “Teoria de Projeto de Força Armada”) (VOELZ, 2014). Entretanto, esta escolha restringe demasiadamente o escopo de investigação, se aproximando do que mais comumente é conhecido como Planejamento de Força (Force Planning) ou Projeto de Força (Force Design), que se debruça sobre os meios que instrumentalizam, viabilizam, possibilitam e otimizam o uso da força (RAZA, 2004).

Esta perspectiva imputa a exclusão de muitos componentes disciplinares do que se pretende com este campo de estudos. Isso acontece por conta da distinção de níveis de conhecimento. Quanto mais “técnico” o conhecimento, mais determinado por fronteiras observáveis ele é, ainda que possua grau considerável de interdisciplinaridade (MEDEIROS, 2015). Tal fato não condiz com o que se ambiciona o campo do conhecimento discutido ao longo desta inquirição.

Uma solução relativamente simples, adotada inclusive por disciplinas já citadas ao longo deste artigo, é a utilização do termo “estudos” ao invés de “ciências”. “Estudos” denota um esforço de aplicação da inteligência na compreensão de um determinado assunto, sem no entanto exigir os  requisitos próprios do enquadramento epistemológico da ciência. Assim sendo, considera-se como opção mais adequada, diante de tudo que foi exposto até aqui, o termo “Estudos Militares”.

Conclusão

Como já aferido em seções deste trabalho, a evolução semântica das palavras que constituem um campo do saber acompanham o progresso do próprio saber. Não ocasionalmente, confunde-se ciência com atividade científica, que são particularmente diferentes. Assim sendo, “Estudos Militares” traduz de maneira mais coerente o conjunto de atividades cientificamente informadas, voltadas a compreensão e solução de problemas conexos às Forças Armadas, que, para tanto, recorrem de forma vigorosa à diversas disciplinas do saber humano, só que com foco particular às atividades militares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARTHOLO, Roberto. Apresentação. In: Adriano Proença et al. (Eds.), Gestão da Inovação e Competitividade no Brasil. Bookman: Porto Alegre, pp. XI–XIII, 2015.

CLAUSEWITZ, Carl von. On War. Princeton: Princeton University Press, 1984.

DINIZ, Eugênio. Breve Ensaio sobre Estudos de Defesa como Atividade Científica. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, v. 2, nº 2, jul/dez, p. 21-28, 2015.

DUARTE, Érico Esteves; MENDES, Flávio Pedroso. A Ciência da Guerra: Epistemologia e Progresso nos Estudos Estratégicos. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, v. 2, no 2, jul./dez., p. 129-150, 2015.

GAT, Azar. The origins of military thought: from the enlightenment to Clausewitz. Oxford: Clarendon Press, 1989.

JORDAN, Kelly C. Military Science. In: PIEHLER, Kurt G. (Ed.). Encyclopedia of Military Science. SAGE Reference, Volume, 2. pp. 880–885, 2013.

MEDEIROS, Sabrina Evangelista. Da Epistemologia dos Estudos de Defesa e os seus Campos Híbridos. Revista Brasileira de Estudos de Defesa, v. 2, no 2, jul./dez., p. 43-55, 2015.

MERRIAM-WEBSTER. Military Science. Disponível em: <https://www.merriam-webster.com/dictionary/military%20science> Acesso em: 28 de novembro de 2020.

RAZA, Salvador Ghelfi . A Questão da Cientificidade nos Estudos de Defesa. Política Externa (USP) , São Paulo, v. 12, n.Dez/Jan/Fe, p. 91-110, 2004.

SILVA, Édison Renato; PROENÇA JÚNIOR, Domício. Simon Meets Koen and Van Aken: Management as Engineering and its Philosophy. Apresentação no fPET 2012 Forum on Philosophy, Engineering, and Technology, 2012.

SILVA, Édison Renato; PROENÇA JÚNIOR, Domício. Não ser não é não ter: Engenharia não é Ciência (nem mesmo ciência aplicada). In: Adriano Proença et al. (Eds.), Gestão da Inovação e Competitividade no Brasil. Bookman: Porto Alegre, pp. 197–218, 2015.

SIMON, Herbert A. The sciences of the artificial. Cambridge, MA: The MIT Press, 1969.

VOELZ, Glenn. Is Military Science Scientific”?. Joint Force Quarterly 75, 4th Quarter, 2014. 


[1] Ver nota de rodapé número 2 a respeito da abrangência de cada uma destas disciplinas.

[2] Em “Estudos de Segurança”, são abordados assuntos diversos que possam resultar em ameaças para a sociedade, como “segurança energética” e “segurança alimentar”, não se restringindo à aspectos unicamente ligados às FFAA. Em “Estudos de Defesa” há uma proximidade maior com o aspecto militar, mas, ainda assim, discutem-se outros elementos essenciais para provimento da defesa de um Estado, que não são diretamente responsabilidade daquelas, como a economia e a política de defesa. Os “Estudos Estratégicos” também se aproximam bastante do segmento militar, por tratar da utilização da força para obrigar um adversário à fazer a sua vontade, mas até mesmo a pesquisa neste campo pode tratar do emprego da violência organizada de outros grupos que não àqueles que se conformem enquanto forças profissionais institucionalizadas.

[3] Emprega-se esta expressão por se tratar da terminologia usada originalmente por Simon (1969), sabendo no entanto que esta não figura enquanto escolha taxonômica apropriada, como explicam Silva e Proença Júnior (2012; 2015) ao atentar para as diferenças de natureza dos conhecimentos produzido pelas ciências e por disciplinas como a engenharia e arquitetura.

[4] Para uma explicação minuciosa sobre o conceito de fricção na guerra, veja Clausewitz, Carl von. On War. Princeton: Princeton University Press, 1984, [Livro I, Capítulo 7, p. 119].

[5] Utilizo este termo sob a perspectiva de Bartholo (2015) como alternativa ao termo em inglês “design”.

Diogo Calazans Corrêa é bacharel em Defesa e Gestão Estratégica Internacional pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestre em Ciências Militares pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). Atualmente trabalha como consultor em projetos nas áreas de intersecção entre gestão, estratégia e políticas públicas.

Como citar este artigo

CORRÊA, Diogo Calazans. Estre a cientifização e a cientificidade: o problema do termo “Ciência Militar”, Diálogos Internacionais, vol.9, n.90, mai.2022. Disponível em: https://dialogosinternacionais.com.br/?p=2669

Diálogos Internacionais

Divulgação científica de Relações Internacionais, Defesa e Economia Política Internacional ISSN 2596 2353